Reencontrei Angélica.
Não de verdade, não de carne e osso.
Reencontrei sua foto.
Seus lábios carnudos
trouxeram à tona
a memória de um beijo
roubado no banco do carro
na penumbra de uma noite louca.
Seu olhar lascivo
parecia olhar-me diretamente
pedindo o amor
que nem sei por qual motivo
jamais se concretizou.
Fui correndo procurá-la
numa rede social.
Encontrei-a casada
com ares de felicidade.
Desisti de mais um hipotético amor.
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