Manhã de Domingo.
O vento conversa com as plantas.
O Sol ainda se espreguiça.
A Lua foge de pijamas.
Descansa soberana a lavoura,
enquanto bronzeia grãos soberbos
esperando a colheita.
Dies Domine!
Os homens e os anjos cantam amém.
Menos os homens da cidade,
nervosa e capitalista.
Aqui, na roça, não.
Aqui tem um pouco de moleza,
digestão do churrasco do sábado.
Digestão e ressaca.
Nada que impeça de ouvir missa,
comer macarronada e franguinho caipira.
Tudo em família, claro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário